O PGJ esta fazendo visitas nos diversos municípios do Estado do Pará, já tendo visitado Igarapé-Miri e Abaetetuba. Segundo os servidores que receberam o Procurador Geral de Justiça, esta autoridade tem prometido o cumprimento de seus direitos como por exemplo o pagamento das promoções, extensão do acordo dos 12% aos servidores do interior, implementação do PCCR dos servidores, assim como, a disponibilização da Lei da Pecúnia aos servidores, parecido como ocorre com os membros.
Bom salientar que em momento pretérito, quando o Dr. Marcos Neves estava visitando Comarcas onde o Ministério Público tem estrutura instalada, já havia prometido em Capanema a extensão do acordo aos servidores do interior, e até o presente momento nada foi feito, criando esse ambiente não isonômico entre servidores da capital e servidores do interior.
Bom, esperamos que essas promessas sejam cumpridas, mas identificamos que elas até poderão ser cumpridas, mas o problema não é este, mas sim a forma como elas serão cumpridas.
Vejamos: com relação ao PCCR, o estudo já foi finalizado com a QUÂNTICA, ocorre que ocorreram alterações significativas em seu conteúdo implementadas pelo PGJ, a exemplo do que ocorre com nossas Promoções, pois ela estarão até previstas, mas como se dará a forma de sua concessão? A questão da carga horária? O adicional de titulação? Remuneração do Plantão? Enfim, uma infinidade de temas que após a entrega do Ofício n. 01 pela Comissão a SUBTA teve várias alterações. O que nos preocupa mais ainda é a visão que esta sendo estabelecida no CPJ de que é necessário rever esse sistema remuneratório dos servidores, pois o Órgão não poderá aguentar essa evolução de despesa com pessoal a longo prazo, pois os servidores, caso persista esse padrão remuneratório poderão a curto ou longo prazo comprometer a folha de pessoal. Tal reflexão tem reverberado no PCCR. Portanto, o problema não será a apresentação do PCCR, mas sim qual é esse PCCR que até o presente momento não conhecemos, pois não foi dado vistas a uma das partes mais interessadas nos trabalhos: o SISEMPPA.
Além disso, existe algo que também nos preocupa significativamente, pois há rumores que o PGJ fará do CPJ um Órgão meramente Consultivo e não Deliberativo e isso será muito desfavorável para a classe, pois sendo um Órgão meramente Consultivo, preponderá em última análise a visão unilateral do PGJ.
Portanto, amigos servidores, tais promessas poderão até ocorrer, mas a questão é a forma de concessão desses direitos.
E para isso, deveremos estar prontos, para juntos reivindicar e lutar por nossos sagrados direitos como servidores da Instituição, pois também somos importantes nesse processo, pois em última análise para que o destinatário final de todos os serviços oferecidos pelo Ministério Público possa se sentir bem servidor, é necessário que a máquina chamada Ministério Público invista no seu servidor e não o encare como um possível ameaça ao orçamento de pessoal. Advirta-se que um servidor valorizado, um servidor com um sistema remuneratório razoável, se sente mais motivado para o desempenho de suas atribuições.
Então é nesse aspecto que precisamos estar atentos, precisamos estar unidos, precisamos estar juntos, pois o nosso amanhã dependerá dessa União, até mesmo porque o PGJ passa, mas um PCCR ruim para o servidor fica e isso não poderemos coadunar!
Assim, precisamos conhecer o PCCR, pois como já dito, são vários expedientes não respondidos pelo PGJ, e refletimos da seguinte forma: se é negado o acesso a informação para o SISEMPPA, imagine-se o que está previsto dentro do PCCR?
Diante disso, estaremos montando vários frontes de atuação nessa etapa que o PCCR agora entrará.
Vamos juntos.
Acompanhe e tire suas conclusões como foi a recepção dos servidores no Município de Abaetetuba:Parabéns aos servidores que lá se mobilizaram. Não dá mais para ficar de braços cruzados. |
Esperamos que o PCCR seja implementado, mas de uma forma que atenda os interesses dos servidores. |
Nossa Entidade esta passando por momentos de significativas dificuldades, principalmente porque temos apenas uma licença classista, sendo as outras três indeferidas pelo PGJ, enquanto o SINJEP, por exemplo, possuí todos os membros sindicais licenciados no âmbito do MPE ocorre totalmente ao contrário. Precisamos de respeito, porque não somos recebidos, não somos ouvidos, como já disse o Procurador de Justiça, Dr. Francisco Barbosa em sessão do CPJ para que o PGJ ouvir os servidores, o que não tem acontecido. |
Estamos aguardando a apresentação de um PCCR JUSTO! |
"O PGJ esteve, na Promotoria de
Justiça de Igarapé-Miri, realizando a 6ª esta da Gestão Itinerante, na ocasião
o único servidor efetivo do Órgão e também Diretor de Imprensa e Comunicação do
SISEMPPA repassou pauta de reinvindicações, constante 5 item: 1 – Extensão do
Acordo dos 12% aos Servidores do Interior do Estado, sendo que se demonstrou
favorável, mas ressaltou que a decisão judicial está sendo contestado pela
Procuradoria do Estado; 2 – Acesso a Informação do PCCR, disse o PGJ que dará
acesso às entidades representativas assim que os trabalhos estiverem
concluídos, tanto as ASMIP quanto ao SISEMPPA; 3 – Implementação das promoções
seja por merecimento, seja por antiguidade, caso o servidor faça jus, será
concedida a referida promoção, mas não foi estipulado prazo acerca dessa
temática; 4 – “Lei da Pecúnia” também para os servidores do MP/PA, o PGJ se
demonstrou favorável, mas dentro da legalidade, onde o servidor poderá vender
1/3 (um terço do período das férias) e um período de 30(trinta) dias de licença-prêmio,
somente; 5 – remuneração do plantão – fica o estipulado na portaria de plantão,
sem alteração nas determinações da referida portaria:
Concluindo: Como Gestor do Órgão o atual PGJ está deixando
realmente de atender as demandas dos servidores, acelerando o processo de
terceirização e precarização dos recursos humanos, através de contratos de mão
de obra privatizada, seguindo a risca os ditames do modelo neoliberal de
gestão, mas como futuro candidato a reeleição, promete nesse momento, atender
as demandas que até então não foram atendidas e se demonstra disposto a dialogar, a fim de praticar uma
política de valorização do recurso humano efetivo ora existente no Órgão
Ministerial. Analisando, assim como todos os candidatos em período eleitoral,
há muitas promessas e planos, mas não vamos nos deixar iludir queremos ações
concretas, queremos ver essa nova forma de relação entre a Administração
Superior e os integrantes/servidores do MP/PA, queremos nosso PCCR, a extensão
dos 12% para os servidores do interior, nossas promoções antiguidade e
merecimento, a possibilidade de transformar em pecúnia férias e licença-prêmio
e até mesmo a remuneração por plantão. Depois de tudo concretizado, ai sim,
acreditaremos que estamos vivendo uma nova fase da Administração Superior com
os integrantes/servidores."
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