terça-feira, 19 de agosto de 2014

Gestão Itinerante e Participativa ou “CAMPANHA ELEITORAL”


Senhores servidores, após visita do Procurador Geral de Justiça, Marco Antônio Ferreira das Neves, a sede do Polo do Tocantins, pode-se ratificar que os objetivos do “Programa Gestão Itinerante e Participativa” não passam de mero palanque da campanha “Fora de Época” para reeleger o atual PGJ, infringindo toda e qualquer lei eleitoral. Além disso, escancara ainda mais o tratamento desigual que a Administração Superior dispensa a membros e servidores,  facilmente percebido nos vários trechos do texto divulgado no site do MP, dos quais podemos destacar:

Nosso objetivo ...é levar a Administração Superior até o interior do Estado para conversar com os promotores de Justiça. Queremos ouvir o que os membros do Ministério Público tem a nos dizer, suas dificuldades e reivindicações”;

A Procuradoria-Geral está ao lado dos promotores de Justiça no que precisarem para a execução de suas ações”;

Temos que manter o entusiasmo ...os integrantes tem de estar motivados e temos trabalhado para isso, com avanços estruturais e vencimentais”;

Os avanços destacados pelo PGJ como fatores de entusiasmo na busca pela “transformação social” refletem a preocupação da Administração Superior em garantir a qualidade de vida dos membros por meio de políticas que visem manter especialmente o poder de compra, já que nos dois anos de mandato não se poupou esforços para estimular os membros do PARQUET, concedendo avanços vencimentais como o pagamento de gratificações por acumulação, auxílio moradia, antecipação de parcelas do “PAE”, sem falar na conversão de férias e licenças em pecúnia.

E o que dizer dos avanços estruturais com a distribuição de motoristas e veículos terceirizados, bem como a substituição de servidores (concursados) por estagiários (dos níveis médio e superior) e comissionais (trem da alegria) que vem ganhando espaço no âmbito ministerial ao passo que a Administração Superior contrata estagiários que no final das contas desempenham atividades na maioria das vezes afetas aos servidores, pois onde antes havia um servidor hoje há um estagiário.

Outro destaque estrutural é a inauguração de novos prédios e a reestruturação de regiões e polos que esbarra na escassez de pessoal e, por conseguinte, acúmulo de atribuições sobrecarregando servidores (serviços gerais e auxiliares administrativos) e dificultando a rotina administrativa com ausência de elementos e equipamentos básicos (computadores, periféricos, internet,..) à prestação de serviço a sociedade.

A discrepância de tratamento da Administração Superior com relação às ações da atividade fim desenvolvida por membros e a atividade meio desenvolvidas por servidores em geral quando se trata de concurso público no que diz respeito a gasto orçamentário, pois apesar de haver necessidade de servidores e um certame em vigência pouco se faz para suprir tal problemática, no entanto quando o assunto é diminuir a sobrecarga dos membros a administração não poupa os cofres, oferecendo vultosas vagas que geralmente extrapolam o previsto em edital como ocorreu no último certame em que foram ofertadas apenas 20 vagas e ao final um total de 160 foram preenchidas.

E para não perder o costume após um longo dia de espera, o PGJ resolveu ouvir os servidores sobre questões que desde antes do início de seu mandato já tinham promessas de serem cumpridas e que até a presente continuam compondo pauta de campanha.

Senhor Procurador Geral de Justiça em nome dos servidores, o SISEMPPA ressalta que também quer avanços estruturais e vencimentais para manter o entusiasmo dos servidores em prol de uma transformação social mais justa e igualitária.
Integram o Ministério público membros e servidores, ambos fazem concurso público para assumir cargo público, ambos servem a sociedade, são servidores públicos, então merecem dispensado da Administração Superior do Órgão a mesma atenção

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